tempos médios de espera

Hospital Particular Alvor

00h16m

Atendimento Permanente

Hospital Particular Gambelas

00h06m

Atendimento Permanente

00h00m

Pediatria

Hospital Particular da Madeira

00h17m

Atendimento Permanente

00h00m

Pediatria

Madeira Medical Center

Atendimento Médico
não programado

Notícias

Síndrome Mão-Pé-Boca

A síndrome mão-pé-boca é uma infeção viral comum, sobretudo em crianças com menos de 5 anos, contudo pode também afetar adultos. Esta patologia é causada por um vírus e espalha-se principalmente através do contacto direto com secreções respiratórias como saliva e muco nasal, ou por contacto com as fezes e fluidos provenientes de lesões cutâneas. A transmissão pode ocorrer também através da proximidade com superfícies contaminadas, uma vez que o vírus é capaz de sobreviver durante algum tempo em objetos, os chamados fómites.

Os sintomas iniciais são frequentemente semelhantes aos de uma gripe, como febre baixa, dor de garganta, perda de apetite e cansaço. Após um a dois dias surgem lesões típicas na boca que podem tornar-se dolorosas e dificultar a alimentação e a ingestão de líquidos. As úlceras orais, geralmente localizadas nas bochechas, gengivas e língua, podem ser extremamente desconfortáveis. As erupções cutâneas, por sua vez, manifestam-se principalmente nas mãos, pés e em algumas situações, nos glúteos e pernas. As manchas vermelhas evoluem para pequenas bolhas, sendo um dos sinais mais característicos da doença. A febre, embora habitualmente baixa, pode persistir por alguns dias.

O tratamento da síndrome mão-pé-boca é principalmente sintomático, uma vez que não existe um tratamento antiviral específico para a doença. Os medicamentos para alívio da dor e febre, como o paracetamol, são frequentemente utilizados para controlar os sintomas. No entanto, é crucial evitar medicamentos como a aspirina®, principalmente em crianças. Além disso, a hidratação é fundamental, pois a dificuldade em ingerir líquidos devido às úlceras na boca pode levar à desidratação. Caso os sintomas se agravem ou o paciente apresente sinais de desidratação, como boca seca, diminuição da quantidade de urina ou sonolência excessiva, é importante procurar cuidados médicos.

A prevenção da síndrome mão-pé-boca passa sobretudo pela prática de boas medidas de higiene. A lavagem frequente das mãos, especialmente após o contacto com uma pessoa infetada, ou após tocar em superfícies potencialmente contaminadas é uma das formas mais eficazes de reduzir a propagação do vírus. Além disso, as crianças com diagnóstico confirmado devem ser mantidas em casa durante o período de infecciosidade (normalmente enquanto tiverem febre e lesões visíveis) para evitar a transmissão a outros. Embora a imunidade adquirida após a infeção seja em grande parte duradoura é possível que as crianças possam ser novamente infetadas.

 

Pediatria                    

13 de Fevereiro de 2025